Acordei e senti uma enorme vontade de escrever…
…Uma estranha inspiração vinda não sei de onde, que me fez pensar em frases que (finalmente) conseguiam exprimir o que sentia naquele momento…
Como o sono ainda era algum, decidi não perder mais tempo e aproveitar a onda! Nem perdi tempo a levantar-me e a ligar o computador… nem sequer a pegar numa folha e numa caneta… não fosse a inspiração fugir-me durante esse tempo (e sabe-se lá quando pode voltar!). Peguei, então, no telemóvel e comecei a escrever. As ideias fluíam naturalmente… como se nem fosse eu a escrevê-las… saíam até mais rápido do que o próprio pensamento… e parecia que os dedos não acompanhavam a velocidade do pensamento… Não houve sequer tempo para reflectir… mas estava a correr bem!
…
Estava mesmo quase a acabar… faltava uma palavra… UMA palavra… que era “coração”… e o texto ultrapassou as 5sms… e apagou-se! Foi-se! Tudo!... Não consegui recuperar nada do que escrevi!... Fiquei frustrada!
Esta é a prova de que não se deve meter o “coração” em qualquer lado… porque muitas vezes não cabe no sitio onde queremos que ele fique… e acabamos por perdê-lo!